A Doença de Parkinson geralmente acomete a população acima de 65 anos, é uma doença neurodegenerativa sem cura, mas possui diagnóstico e tratamento que podem melhorar a qualidade de vida de pacientes. A Doença de Parkinson é causada devido a degeneração dos neurônios responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor importante envolvido no controle muscular.

Em seu estádio inicial, sintomas sutis como a ansiedade, distúrbios do sono e a perda de olfato ou paladar – sem relação direta com o movimento –, geralmente estão presentes. O agravamento dos sintomas ocorre com o tempo, afetando o sistema motor e causando dificuldades para caminhar, escrever, controlar os membros do corpo, entre outros.

Com uma variedade de sintomas relacionados, é preciso entender qual a hora de buscar um médico.

Doença de Parkinson: Os principais sintomas

Os sintomas que caracterizam a Doença de Parkinson são:

• O tremor nas mãos, braços, pernas, mandíbula ou cabeça;
• A rigidez muscular, na qual os músculos se mantêm contraídos por muito tempo;
• A bradicinesia (movimentos lentos);
• E a instabilidade na marcha, coordenação e equilíbrio, que pode levar à queda.

O tremor geralmente ocorre quando o paciente está em repouso e de forma assimétrica. Em pacientes com Doença de Parkinson, um lado do corpo costuma ser mais afetado que o outro. A rigidez muscular também ocorre de forma assimétrica e a instabilidade da marcha está presente, em média, 5 anos após o início da doença.

Suspeita e diagnóstico da Doença de Parkinson

Geralmente, a presença de mais de um desses sintomas motores pode levar a suspeita da Doença de Parkinson, mas como já citado, os sintomas não motores devem ser considerados, principalmente na população idosa. Se você, ou alguma pessoa próxima apresenta bradicinesia (lentidão dos movimentos) associada a algum dos sintomas citados no texto, procurar um(a) médico(a) pode ser uma boa decisão para sanar todas as suas dúvidas. 

Para chegar ao diagnóstico da Doença de Parkinson e consequentemente ao tratamento, é preciso que a avaliação do(a) paciente seja realizada por um(a) médico(a) especialista. Sobretudo, para descartar ou avaliar a possibilidade de diagnóstico de outras doenças, evitando um diagnóstico incorreto. O médico neurologista é responsável pelo diagnóstico da Doença de Parkinson, sendo ideal um neurologista especialista em distúrbios do movimento.

Através do Movimento ParkinsON, oferecemos suporte a pacientes, familiares, cuidadores e profissionais em todas as etapas dessa jornada. Acesse os outros artigos exclusivos em nosso blog.

Referências: 

1. Calil, D. Doença de Parkinson: Quando suspeitar e encaminhar para o especialista? PEBMED. Diponível em: https://pebmed.com.br/doenca-de-parkinson-quando-suspeitar-e-encaminhar-para-o-especialista Acesso em: 17 de junho de 2022
2. National Institute on Aging Parkinson’s Disease: Causes, Symptoms, and Treatments. Disponível em: https://www.nia.nih.gov/health/parkinsons-disease Acesso em: 17 de junho de 2022.
3. Zesiewicz, T. A. Parkinson Disease. Movement Disorders. Vol. 25, N.4, p. 896-918. 2019.Disponível em: https://doi.org/10.1212/con.0000000000000764 Acesso em: 17 de junho de 2022.
4. Fonoff, E. Como encontrar um médico especialista em doença de Parkinson. Dr. Erich Fonoff. Disponível em: https://www.erichfonoff.com.br/como-encontrar-um-medico-especialista-em-doenca-de-parkinson/ Acesso em 17 de junho de 2022.