A Importância da Musicoterapia Para Pessoas com Doença de Parkinson
Como a musicoterapia pode ajudar na melhora da qualidade de vida do paciente.
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A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa que afeta os movimentos. Pode causar tremores, movimentos lentos, rigidez muscular, perda do equilíbrio e até dificuldades na fala. Basicamente, é a deficiência de produção de dopamina, um neurotransmissor que conduz os impulsos nervosos. Quando ocorre a perda desses neurônios em uma área específica do cérebro, ocasionando a deficiência ou falta da dopamina, a parte motora do paciente é afetada.
Segundo a OMS, 1 a 2% da população mundial, acima de 65 anos, pode desenvolver a doença. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são 200 mil pacientes com a Doença de Parkinson
Não é possível definir uma só causa para a Doença de Parkinson. Nem mesmo determinar, antecipadamente, quem a desenvolverá. A maior dificuldade para um diagnóstico precoce e um rápido início de tratamento está na falta de informação das pessoas sobre a doença. A Doença de Parkinson ainda está muito associada aos tremores e outros sintomas motores. Porém, estes sintomas costumam se manifestar mais tardiamente.
Na fase inicial, os principais sintomas são os não motores, como: disfunção urinária, dores, constipação intestinal, perda da sensibilidade do olfato e paladar, distúrbios do sono, perda de memória, ansiedade, comprometimento cognitivo e visual. Por isso, é necessário procurar um neurologista para realizar uma avaliação de exames clínicos, de imagem e observar a resposta ao uso de medicamentos.
Os primeiros sintomas geralmente são muito sutis e se intensificam gradualmente. Acabam passando despercebidos em um primeiro momento até o aparecimento dos sintomas motores.
os principais
Geralmente começa em uma mão ou braço. Mas progride para outras regiões. Costuma acontecer com o paciente em repouso ou mesmo distraído. O estresse pode se tornar um agravante.
Os movimentos faciais são menos notados. O olhar fica parado e até mesmo expressões simples costumeiras, como sorrir, não aparecem.
Alterações da marcha, podendo até haver um congelamento e incapacidade de andar. Sensação de que os pés estão colados no chão.
Existe um comprometimento do equilíbrio e o paciente pode passar a ficar com o tronco e a cabeça inclinados para frente, olhando para o chão.
Os músculos da face, garganta e pescoço também são afetados. Assim como os da região torácica. O paciente passa a falar em um tom mais baixo e devagar.
Um dos sintomas iniciais mais comuns e que os pacientes pouco relacionam a doença.
É comum o paciente ter um sono inquieto, insônia e movimentos repentinos e intensos enquanto dorme.
Alterações da marcha, podendo até haver um congelamento e incapacidade de andar. Sensação de que os pés estão colados no chão.
Pesquisas recentes relatam que a degeneração pode começar nos neurônios intestinais. O trato intestinal fica mais preguiçoso, causando uma constipação ou “intestino preso”.
Infelizmente ainda não existe uma cura definitiva para a Doença de Parkinson. Porém, novas medicações, tratamentos e terapias complementares (fisioterapia e atividades físicas para condicionamento e fortalecimento muscular) ajudam a controlar os principais sintomas e retardar o progresso da doença.
O uso destes medicamentos e técnicas, aliados a informações sobre a doença, auxiliam a devolver a qualidade de vida, bem-estar e autonomia ao paciente com Doença de Parkinson.
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