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Como é feito o diagnóstico na Doença de Parkinson

O diagnóstico da Doença de Parkinson representa um momento crucial para o paciente e aqueles que convivem com ele. Entender como é feito o diagnóstico pode ajudar a ter mais confiança e segurança nesse momento tão delicado e importante.

 

Como é feito o diagnóstico?

 

Atualmente, não existem exames laboratoriais ou de imagem específicos para o diagnóstico de Parkinson, portant. Ele é feito através de avaliação clínica pelo médico, geralmente neurologista, com base principalmente nos sintomas motores: o médico irá perguntar ao paciente e familiares sobre os sintomas e sinais presentes, como ele se sente, quando e como apareceram os sintomas, histórico médico, entre outros fatores.


Ainda no consultório, manobras e testes físicos são realizados. O objetivo é notar a presença de algum dos quatro principais sintomas:


  • Tremores;
  • Movimento Ccorporal Lento;
  • Rigidez muscular;
  • Anormalidade de postura e locomoção.


Os pacientes, geralmente no início da doença, procuram os médicos relatando tremores característicos e a lentidão dos movimentos, mas a perda do olfato também ocorre no começo da doença ou anos antes do início dos sintomas motores. Porém, os sintomas iniciais podem ser confundidos com outras condições de saúde ou com sinais característicos do avanço da idade. Por isso, exames laboratoriais e de imagem podem ser solicitados. Estes exames não servem para diagnosticar a Doença de Parkinson, e sim para excluir outras condições, doenças e Doença de Parkinson secundária ou atípico, que se diferem da Doença de Parkinson em si. Os principais exames costumam ser:


  1. Exames de sangue – Usados para excluir e afastar a possibilidade de outras doenças com sintomas semelhantes à doença de Parkinson
  2. Ressonância magnética e/ou tomografia – Usados para excluir AVC, tumores cerebrais ou hidrocefalia
  3. Punção Lombar – Usada para excluir inflamação ou infecção no tecido cerebral



Alguns exames específicos como testes genéticos, exames de imagem especiais e ultrassom de áreas do cérebro podem ser solicitados. Para pacientes com a Doença de Parkinson, os exames costumam apresentar resultados normais.


Como forma de diagnóstico, o médico também pode fazer um teste de resposta com medicamento, prescrevendo-o para o paciente e analisando o nível de resposta: se ela for extensa e sustentada, há grandes chances de ser Doença de Parkinson. Uma resposta modesta ou nula com uma dose de pelo menos 1.200mg/dia, aponta para presença de Doença de Parkinson secundária ou atípico.



 O que fazer após o diagnóstico?


O diagnóstico preciso é essencial para o paciente ter uma boa perspectiva de vida. O tratamento correto ajuda a melhorar a qualidade de vida e os medicamentos podem diminuir a intensidade e a aparição de novos sintomas.


O apoio de médicos, amigos e familiares é essencial para o paciente com a Doença de Parkinson. Para familiares e amigos, é importante se informar sobre a condição, pesquisar sobre opções de tratamento e apoio, como grupos de suporte para pacientes e familiares.




Referências:

  1. MEDICAL NEWS TODAY, Diagnosing Parkinson’s Disease, 2021. Disponível em: <https://www.medicalnewstoday.com/articles/323412> Acesso em : 24/08/2021
  2. STANDFORD MEDICINE, Approach to the Exam for Parkinson’s Disease. Disponível em: <https://stanfordmedicine25.stanford.edu/the25/parkinsondisease.html> Acesso em : 24/08/2021


Por: Movimento

Parkinson

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