O papel da Fisioterapia no tratamento da Doença de Parkinson
Já falamos aqui sobre a importância que o exercício físico tem para pacientes com Doença de Parkinson. Porém, o ideal é que a planilha de exercícios de cada paciente seja montada e orientada por um fisioterapeuta, levando em consideração suas habilidades, dificuldades motoras e o estágio em que a Doença de Parkinson se encontra, afinal, cada paciente possui uma evolução. Esse cuidado e atenção garantem maior sucesso e segurança na prática física.
Além de avaliar problemas motores já estabelecidos, o fisioterapeuta pode avaliar o desenvolvimento dos sintomas e preveni-los, adiando maiores complicações. O profissional é capaz de reconhecer sinais que apontam maior risco de queda ou limitações de mobilidade.
O acompanhamento com um fisioterapeuta
Na primeira consulta, é feita uma avaliação para conhecer o paciente, suas expectativas, necessidades e dificuldades motoras. A partir daí, é elaborado um plano de tratamento e exercícios específicos para aquele paciente. Muitas vezes também são prescritos dispositivos que auxiliam o caminhar - como bengalas ou andadores - e o treinamento para o uso correto deste dispositivo é feito junto ao fisioterapeuta e a família ou cuidadores.
Os exercícios de fisioterapia ajudam a melhorar a postura, a estabilidade, coordenação, agilidade, flexibilidade, o equilíbrio, a força, a resistência e até o condicionamento cardiovascular. A tecnologia que pode ser empregada no tratamento acaba sendo uma grande aliada, como a bengala com laser e o andador virtual, melhorando episódios de freezing, auxiliando no caminhar e no desenvolvimento de atividades cotidianas, promovendo a liberdade, independência, autonomia e aumento da autoestima dos pacientes.
Quais exercícios o fisioterapeuta pode recomendar?
Os tipos de exercício desenvolvidos pelo fisioterapeuta incluem:
- Técnicas de relaxamento;
- Alongamentos;
- Exercícios ativos e de reforço muscular;
- Treino de equilíbrio e coordenação;
- Exercícios de postura;
- Exercícios de respiração;
- Exercícios de mímica facial;
- Treino de marcha;
- Hidroterapia (exercícios na água);
- Treino de transferência;
- Exercícios em grupo.
Conforme o tempo passa, os sintomas e o quadro do paciente mudam, evoluindo ou simplesmente alterando. Nesses casos, o protocolo de exercício deve ser alterado ou adaptado. Portanto, é essencial manter o acompanhamento com fisioterapeuta, mantendo consultas de avaliação regulares.
Referências:
- FERREIRA, Carolina Gomes. A fisioterapia na Doença de Parkinson. SBGG. Abr, 2015. Disponível em: <https://sbgg.org.br/a-fisioterapia-na-doenca-de-parkinson/> (Acesso em: 31/08/2021)
- FONOFF, Erich. A importância da fisioterapia no tratamento de Parkinson. Set, 2019. Disponível em: <https://www.erichfonoff.com.br/parkinson-fisioterapia/> (Acesso em: 31/08/2021)
- SECAD ARTMED. Mal de Parkinson: como utilizar a fisioterapia no tratamento. Dez, 2019. Disponível em: <https://secad.artmed.com.br/blog/fisioterapia/mal-de-parkinson/> (Acesso em: 31/08/2021)
Por: Movimento
Parkinson